Série Diamantes, que Vik usa para retratar as divas do cinema.
domingo, 30 de agosto de 2009
Obras de Vik Muniz
Série Diamantes, que Vik usa para retratar as divas do cinema.
Vik Muniz
Vik utilizava objetos de variadas naturezas para produzir suas esculturas e fotografá-las depois. Com um simples arame ele conseguia fazer uma linda obra. Usava diamantes para retratar artistas famosos de Hollywood. Lixo e sucata, materiais considerados inúteis para maioria das pessoas, para ele tinha um valor imenso. Vik fotografava as esculturas de certo ângulo, que o obrigava a criar uma imagem distorcida com a sucata, que seria corrigida através do ponto de vista da câmera.
Em uma escala maior, Vik Muniz criava desenhos em grandes pedaços de terra e fotografava de um ângulo aéreo, que possibilitava a vista completa da obra. Poeira, areia e açúcar também eram aproveitados por Vik, que os utilizava para fazer desenhos, paisagens, retratos de pessoas e lugares.
Em uma das séries de obras do fotógrafo, ele brinca de achar formas reconhecíveis nas nuvens e as reproduz em pedaços de algodão. Muniz também utilizava várias coisas incongruentes e as colocava juntas, em montinhos, fazendo com que ficassem em perfeita harmonia, formando uma bela escultura.
Vik também se interessou em produzir imagens com materiais perecíveis, porque a transitoriedade justificava sua documentação. Como uma reprodução da pintura da Monaliza, de Leonardo da Vinci, feita com caviar e pasta de amendoim.
“Acredito que nem todas as pessoas sejam artistas, mas todas que desejarem ser possuem tudo o que o mundo tem a oferecer para que, um dia, elas se tornem. Se eu pude, qualquer um pode.”
sábado, 29 de agosto de 2009
Estratégias do Caminhar
Flâneur
O termo Flâneur vem do substantivo masculino francês e tem o significado básico de ‘andarilho’, ‘ocioso’, que por sua vez, vem do verbo francês flâner, que significa ‘para passear’. Charles Baudelaire desenvolveu um significado de flâneur: ‘uma pessoa que anda pela cidade, a fim de conhecer’. Devido ao uso do termo por Baudelaire e muitos pensadores nos domínios econômicos, culturais, literários e históricos, a idéia do flâneur acumulou um significado importante para a compreensão de fenômenos urbanos. No Canadá, flâneur raramente é usado para descrever o ‘passear’ e muitas vezes tem uma conotação negativa, referindo-se à vadiagem.
Segundo Baudelaire, o flâneur caracteriza um andarilho como ‘cavalheiro das ruas’, tendo assim, um papel fundamental na compreensão e participação no que retrata a cidade. Um flâneur desempenhou um duplo papel na vida da cidade e, em teoria, mantendo-se observador imparcial. Essa postura, ao mesmo tempo, combina noções sociológicas, antropológicas, literárias e históricas sobre a relação entre o indivíduo e a maior população.
Após a Revolução de 1848, na França, depois que foi restabelecido o império com pretensões claramente burguesas de ‘ordem’ e ‘moral’, Baudelaire começou afirmando que a arte tradicional era insuficiente para as novas complicações dinâmicas da vida moderna. As mudanças sociais e econômicas trazidas pela industrialização exigiu que o artista mergulhasse na metrópole e se tornasse ‘um botânico da calçada’.
Arquitetura e Planejamento Urbano
O planejamento do conceito de flâneur também se tornou significativo na arquitetura urbana. Walter Benjamin adotou o conceito do observador, como instrumento de análise e como um estilo de vida. De seu ponto de vista marxista, Benjamin descreve o flâneur como um produto da vida moderna e da revolução industrial sem precedentes, um paralelo com o advento do turismo.
No contexto da arquitetura moderna e planejamento urbano, projetar para flâneurs é uma maneira de abordar as questões dos aspectos psicológicos do ambiente construído. O arquiteto Jon Jerde, por exemplo, projetou sua Horton Plaza e Universal CityWalk em torno da idéia de proporcionar surpresas, distrações, e as seqüências de eventos para os peões.
"A deriva seria uma apropriação do espaço urbano pelo pedestre através da ação de andar sem rumo"
A ‘deriva’ era uma prática experimental da cidade através de um vagar sem objetivo e sem destinação, explorando seus ambientes. A ‘psicogeografia’ foi usada para descrever o estudo dos efeitos do meio ambiente urbano na psique. A Internacional Situacionista produziu relatórios psicogeográficos baseados nos resultados de suas derivas. Detournement é normalmente traduzido para o português como ‘desvio’ e era o método de criação artística usado pelos situacionistas. Era, com efeito, uma apropriação onde tanto a forma como o significado da obra original eram subvertidos para criar uma nova obra. De acordo com a Internacional Situacionista, não havia arte situacionista, mas sim usos situacionistas da arte.
Le Parkour
Parkour, por vezes abreviado como PK, ou l’art du déplacement, em português: arte do deslocamento, é uma atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro o mais rápida e eficientemente possível, usando principalmente as habilidades do corpo humano. Criado para ajudar a superar obstáculos de qualquer natureza no ambiente circundante – desde galhos e pedras, até grades e paredes de concreto – e pode ser praticado em áreas rurais e urbanas. Homens que praticam parkour são reconhecidos como traceur e mulheres como traceuses.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Apresentação da Performance
Do limpo ao sujo;
Do organizado à bagunça total;
Quão fácil você consegue adaptar-se?
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Criando uma Performance...
Escolhido o local...
Arrumando o cenário
Cenário pronto para a apresentação!
Performance
Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros para se tornar conhecida do público.